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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cidade no Amazonas com quase 100 cachoeiras atrai turistas


Presidente Figueiredo fica em uma região privilegiada da Floresta Amazônica, cercada de aventura e sossego. Para conhecer as cachoeiras, há opção de trilhas com diferentes níveis de dificuldade.


Em nenhum outro lugar da Amazônia há tantas cachoeiras juntas quanto em Presidente Figueiredo, no Amazonas. São quase cem, distribuídas em 24 mil quilômetros quadrados, em um pedaço privilegiado, na transição entre a Planície Amazônica e o Planalto das Guianas.
Para chegar à Terra das Cachoeiras, como a cidade é conhecida, a partir de Manaus, são 103 quilômetros pela BR 174. A região é cercada de aventura e também de sossego.
Os turistas contam com 15 hotéis e pousadas, com diárias de R$ 70 a R$ 150, o casal. O tambaqui assado na brasa com farinha é o prato principal na maioria dos restaurantes.
Para fazer as trilhas na região, o ideal é contratar um guia, que pode mostrar o passeio ideal para cada grupo. Há trilhas mais largas e pouco acidentadas, opção para idosos e crianças.
Cada cachoeira da região tem um cenário diferente do outro. A Cachoeira Pedra Furada, por exemplo, tem uma das quedas de água mais inusitadas, uma verdadeira escultura da natureza, onde a água realmente atravessa a pedra por um buraco.
Na Cachoeira da Onça, a água que passa entre pedras de arenito convidam os turistas a relaxar. "O contato com a natureza, com a água e com a terra faz muito bem pra gente", diz a turista
Sergiane Souza.
Além da contemplação e do descanso, o turismo de aventura cresce a cada ano na região. Para chegar às corredeiras do Urubuí é preciso andar 20 minutos pela Fazenda Santa Marta. Quem escolhe fazer o rafting, encara três quilômetros de corredeiras, pequenas quedas e trechos a remo.
Para iniciantes, a melhor época para praticar o rafting é em agosto, porque os rios estão secando. As descidas param entre setembro e dezembro, quando o volume de água diminui muito, e só recomeçam em janeiro.

Passeio fluvial une natureza e folclore no Pará

 Foto: Roberto Meira
Agência de turismo promove excursão Furos e Igarapés a bordo do barco Tribo dos Kayapós, em Belém, no Pará.

Um passeio para ficar na memória. Este é a proposta de uma agência de turismo de Belém, no Pará, que promove a excursão Furos e Igarapés a bordo do barco Tribo dos Kayapós, que mantém o estilo das embarcações utilizadas pelos nativos da região. 

O passeio, que tem duração de três horas, é realizado apenas duas vezes ao dia, às segundas, quartas e sextas-feiras. O ponto de encontro é em um dos locais mais conhecidos do município: a Estação das Docas - um complexo turístico e cultural que congrega os polos gastronômico, cultural, e de moda, nos 500 m de orla fluvial do antigo porto de Belém. As pessoas que se dispõem a fazer a excursão estão prestes a embarcar em uma grande aventura. Ao entrarem, o barco segue pelo rio Guamá em direção às ilhas Cumbu e Satélite, passando pelo Furo da Paciência – canal que dá acesso ao rio Acará. 
Durante a parada principal, no povoado de Boa Vista do Acará, um guia orienta os passageiros em uma caminhada, em área reservada, dentro da Floresta Amazônica. Além de conhecerem um pouco da fauna e flora local, os turistas também podem experimentar as famosas castanhas, que são apanhadas na hora.  
A diversão continua no caminho de volta, quando são convidados a assistirem a um show folclórico com músicas de ritmos paraenses, como o carimbó, característico da zona do Salgado, famosa por reunir praias paradisíacas, e lundu, criado a partir da mistura dos batuques de tambores e de ritmos portugueses. 
Tudo regado a bebidas e comidas típicas vendidas dentro da embarcação. A empresa que promove o passeio ainda disponibiliza CD de músicas da região e DVD com imagens dos pontos turísticos de Belém. Eles custam R$ 15 e R$ 20 respectivamente. Já o passeio custa R$ 140.