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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rio Amazonas



Rio Amazonas
O Amazonas é o segundo rio mais extenso do planeta, apresenta 6,4 mil quilômetros, sendo menor apenas que o rio Nilo (7.400 quilômetros). No entanto, apresenta a maior vazão de água. A nascente do rio Amazonas está localizada no lago Lauri, nos Andes do Peru. O rio Amazonas está presente nos países do Peru, Colômbia e Brasil, em sua bacia hidrográfica estão também os países da Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. 

O rio nasce com o nome de Vilcanota, e recebe depois as denominações de Uicaiali, Urubamba e Marañón. Quando entra no Brasil, se torna Solimões, até o encontro com o rio Negro, próximo de Manaus. Desse ponto até a foz recebe o nome de Amazonas. No território brasileiro, esse grande e importante rio desce de 82 metros de altitude, em Benjamin Constant, dirigindo-se ao oceano depois de uma trajetória de 3.165 quilômetros. 

O encontro do rio Negro com o rio Solimões proporciona uma imagem de grande beleza, isso por que os rios possuem águas de coloração distinta, o rio Negro apresenta águas escuras em razão da dissolução de ácido húmico, e o Solimões, águas claras e, ao encontrar, suas respectivas águas não se misturam.

Encontro do rio Negro com o rio Solimões
Nos 3.165 quilômetros que percorre em território brasileiro, o rio Amazonas sofre um desnível suave e progressivo de apenas 82 metros, essa característica proporciona excelentes condições de navegação, recebendo navios desde sua foz, onde se localiza a cidade de Belém, até Manaus. Em 1997 foi inaugurada a hidrovia do rio Madeira, que opera de Porto Velho a Itaquatiara. 

Durante todo o seu percurso, o rio Amazonas possui uma grande quantidade de afluentes, entre os mais importantes estão o Huallaga, Ucayali, Pastaza, Napo (Peru); Javari, Juruá, Purus, Madeira, Tapajós, Xingu, Içá, Japurá, Negro, Trombetas, Paru e Jari (Brasil). 

Outra característica marcante do rio Amazonas é o fenômeno da pororoca, que consiste na formação de ondas provenientes do encontro violento das águas do rio com o oceano Atlântico, a pororoca acontece principalmente no mês de outubro, pois nesse período o nível do rio está baixo e a maré alta.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Amazônia


A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
 
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.
Soichi Noguchi

A Amazônia vista da Estação Espacial Internacional
O astronauta japonês Soichi Noguchi colocou em seu Twitter  uma foto que mostra a Amazônia vista do espaço.

domingo, 11 de setembro de 2011

Os índios da Amazônia

Três milhões parece um cálculo aceitável para o total de índios que viviam na Amazônia pré-colombiana. Na atualidade, os grupos sobreviventes mostram uma tendência ao aumento populacional. Estima-se que hoje 160 mil ameríndios habitem a região amazônica, 60% dos 270 mil indígenas recenseados no País. Contam-se 206 sociedades indígenas no Brasil, 162 delas na Amazônia.

A população indígena da Amazônia fala 150 linguas diferentes, divididas em 12 famílias lingüísticas (o que não significa inteligibilidade mútua entre falantes de línguas de uma mesma família). É costume dizer que a identidade brasileira é linguística, isto é, que a lingua portuguesa une o País. No entanto, até o século XVIII, o tupi-guarani sobrepujava o português dos colonizadores, principalmente com referencia às coisas do dia-a-dia. essa base aborígene se conserva em grande parte do interior do Brasil. Por exemplo, a mandioca é cultivada e sua farinha preparada pelos mesmos processos no interior de São Paulo, de Minas Gerais, de Santa Catarina, de Mato Grosso, dos Estados do Nordeste e em toda a área amazônica. As armadilhas de pesca e as canoas feitas de troncos escavados (ubás) também são exemplos dessa herança. A rica culinária brasileira apresenta técnica de cozimento, combinações de temperos, pratos e bebidas totalomente indígenas: beiju, chibé (jacuba), tapioca, paçoca de carne ou peixe, moqueca, pirão e tucupi são exemplos conhecidos.

A maior contribuição dos brasileiros nativos ao resto do mundo foi a domesticação e uso de plantas da exuberante flora tropical. Muitos medicamentos para provocar o relaxamento muscular e combater doenças como a esclerose múltipla e o mal de Parkinson têm como principio ativo um alcalóide encontrado no curare, veneno violento extraído da casca de cipós, como o Chondodendron tomentosun, que os indígenas colocavam na ponta de suas flechas. A seringueira (árvore-da-borracha) é a espécie domesticada pelos índios mais conhecida internacionalmente.

Antropólogos, indianistas, médicos e organizações internacionais têm alertado a opinião pública sobre a penosa situação dos remanescentes indígenas brasileiros. O Conselho Indigenista Missionário, ligado à Igreja Católica; a Comissão Pró-Índio, a Associação Brasileira de Antropologia e outras agremiações pressionam constantemente a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) para que cumpra suas finalidades de defesa e assistência aos indígenas.

A demarcação de terras indígenas é o ponto mais polêmico da questão. Na Amazônia, 95 mil índios viem em 216 áreas oficialmente registradas e controladas pela FUNAI, somando 55,2 milhões de hectares. Isso representa cerca de 10% do território amazônico.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fauna amazônica



animal-da-floresta-amazonica.jpg
Fauna
A riqueza da biodiversidade de animais cresce a cada dia com as novas descobertas, mas está ameaçada pela caça, pela degradação e devastação das florestas e de seus vários ecossistemas. Ainda há muitos animais e plantas ainda não catalogados. Na Amazônia só se conhece 30%  das espécies do reino animal.


A floresta amazônica deveria ser mais respeitada pelo ser humano que está ganhando dinheiro com desmatamentos descontrolados, também deveriam respeitar vários animais dessa bela floresta que já sofreu demais nas mãos dos seres humanos, mas muitos desses seres humanos não pensam nessas vidas que estão sendo perdidas na floresta amazônica. Muitos animais já devem ter morrido nessa bela floresta que tem capôs enormes desmatados por pessoas que só pensam no dinheiro, quem não pensa nos animais vai continuar desmatando descontroladamente essa floresta que deveria ser reflorestada por quem comete esse crime ambiental.

Tucanos, macacos, onças-pintadas, tamanduás, preguiças, cobras, araras, sapos, jacarés, capivaras, garças e outros animais podem ser encontrados nessa floresta, uma floresta que infelizmente foi muito desmatada pelos seres humanos, só que esses seres humanos vão continuar desmatando grandes áreas e matando alguns desses animais que vivem nessa imensa floresta brasileira


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vitória-Régia símbolo da amazônia


Sementes raras de 
Vitória Régia
 
Uma das mais belas e incríveis plantas aquáticas!
A vitória-régia é uma planta aquática nativa da Amazônia. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm.


     

As flores são lindas, grandes e perfumadas e surgem no verão, durando apenas 48 horas. No primeiro dia da floração elas se mostram brancas e no segundo dia elas se tornam róseas.

 
Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.
 
O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelos índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta suas reservas e com isto a planta cresce. A vitória-régia só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela  pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.

Planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC.
Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dia da Amazônia



Estamos de olho no que é nosso!
No dia 5 de setembro comemora-se o dia da Amazônia, a maior floresta do mundo.
A extensão da floresta amazônica abrange, além dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, área do Mato Grosso, outros países da América do Sul, como: Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.
A área da floresta representa dois quintos da América do Sul e a metade do território brasileiro. Além disso, concebe um quinto das águas doces do mundo, sendo a maior bacia hidrográfica do planeta, com extensão de sete milhões de quilômetros. Os principais rios que formam a bacia são, além do Amazonas, os seus afluentes: Negro, Trombetas e Japurá – à esquerda; e Madeira, Xingu, Tapajós, Purus e Juruá à margem direita.
A Amazônia deve ser preservada, pois é a maior reserva natural do planeta e proporciona o equilíbrio ambiental do mundo.
Sua biodiversidade é muito grande, com espécies animais, vegetais e minerais que formam um ecossistema autossutentável. Pesquisas calculam que em suas riquezas existam cerca de cinco milhões de espécies de plantas, mil e cem espécies de aves; duzentas e cinquenta, de mamíferos; e duas mil, de peixes.
A vegetação da Amazônia é composta por três tipos de matas: a de igapó, de solo inundado; a de várzea, com inundações somente em algumas épocas do ano; e a de terra firme, com solo seco e árvores que alcançam 65 metros.
O clima da região é quente e úmido, com chuvas abundantes o ano todo.
A seringueira é uma das espécies vegetais mais importantes da região, em razão da extração da matéria prima para a produção da borracha, o látex, que é até hoje uma das principais extrações feitas, juntamente com a castanha-do-pará e do guaraná.
Várias espécies vegetais podem ser aproveitadas por indústrias de fabricação de medicamentos e cosméticos, aumentando a economia produtiva do país.
A EMBRAPA – empresa brasileira de pesquisa agropecuária - iniciou em 1990 um trabalho sobre recursos genéticos e a biotecnologia, a fim de organizar a distribuição da heterogeneidade das espécies vegetais da região. Foram levantadas mais de 3.500 espécies, sendo classificadas em gênero e família.
Atualmente, os problemas mais sérios que a Amazônia vem sofrendo são os desmatamentos de suas árvores para o contrabando de madeiras; a caça e a pesca, predatórias, que tem causado a extinção de várias espécies animais; e as disputas de terra.
Pessoas influentes da televisão têm lutado para a preservação da floresta amazônica, através da coleta de assinaturas para que seja feita modificação na Constituição Federal do país, no que diz respeito à preservação da floresta. Através do projeto “Amazônia para Sempre”, buscam junto aos nossos governantes “a interrupção imediata do desmatamento da floresta amazônica.” Você também pode participar!
Com tantas riquezas, a Amazônia tornou-se interesse de grandes potências do mundo. Alguns países têm publicado em seus livros de geografia que a floresta é parte do patrimônio mundial, o que não é verdade. A Amazônia pertence ao território brasileiro e não podemos deixar que outras nações retirem o que é nosso.

domingo, 4 de setembro de 2011

Flora amazônica


Flora
Segundo estudos já realizados, a Floresta Amazônica  abriga aproximadamente 30 milhões de espécies de vegetais, dentre esses as de maior destaque são a castanheira, a seringueira, o cacaueiro e um dos símbolos da Amazônia, a Vitória-régia. É uma floresta tropical fechada, com um grande número de árvores de grande porte, onde ficam próximas umas das outras. Devido a isso as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver. Apesar do solo ser muito pobre e com uma camada pouco espessa de nutrientes, a flora mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio obtido pelo ecossistema. 

A Amazônia Legal possui:
1,9 milhão Km² (38%) de floresta densa (homogênea, fechada, perene)
1,8 milhão Km² (36%) de florestas não densas
700 mil Km² (14%) de cerrado e campos naturais
600 mil Km² (12%) de áreas antrópicas (alteradas pelo homem), vegetação secundária (que já sofreu desmatamento alguma vez) e atividades agropecuárias.

Florestas de Igapó: ocorrem em solos que permanecem alagados durante cerca de seis meses, em áreas próximas aos rios. As árvores podem atingir até 40 metros de altura e raramente perdem as folhas – geralmente largas pra captar a maior quantidade possível de luz solar. Nas águas aparecem as folhas da vitória-régia – que chegam a ter 4 metros de diâmetro. Ocorrem associados aos rios de água branca.

Florestas de Várzea: As árvores são de grande porte (até 40 metros de altura) e apresentam características semelhantes ao igapó – embora a várzea apresente mair número de espécie. Ocorrem associados aos rios de água preta.

Florestas de Várzea: As árvores são de grande porte, variando entre 30 e 60 metros o dossel é contínuo e bastante fechado, tornando o interior da mata bastante úmido e escuro. Esta formação está presente nas terras altas da Amazônia e mescla-se com outros tipos de associações locais, como os campos e os cerrados amazônicos. Há também presença de campinaranas – caracterizadas pela presença de árvores mais baixas, com troncos finos e espaçados.

A imagem da Amazongreen

Sthefani (Santarém - PA)

Stéfanhi é o nome dela.

Com os traços indígenas e olhos azuis, sua imagem percorrerá o mundo, a partir do dia 1° de novembro, associada à indústria Amazongreen, empreendimento genuinamente santareno que investe na fabricação de perfumes, cosmésticos, entre outros produtos de beleza, a partir de essências da flora amazônica.
Stéfanhi mora na vila de Alter-do-Chão.