Arena da Amazônia
Já está 50% construída e com mais de 1,7 mil trabalhadores
A obra alcançará o pico no número de trabalhadores na etapa de montagem da cobertura.
MANAUS – A Arena da Amazônia alcançou o percentual de 50,07% de construção na última semana. De acordo com a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), atualmente as frentes de trabalho se intensificam no fechamento do muro do pódio, construção dos camarotes, banheiros e montagem da arquibancada superior, que avança no setor leste. A previsão de entrega do estádio é dezembro de 2013. Após a inauguração, o Governo do Amazonas fará eventos para testar a nova arena multiuso, antes da Copa do Mundo da FIFA, em 2014.
“Entramos em uma importante fase da construção que é a preparação para, nos próximos meses, começarmos a receber os materiais para montagem da cobertura e fachada, que deve começar a ser montada a partir de abril ou maio do próximo ano”, afirmou o coordenador da UGP COPA, Miguel Capobiango Neto. Segundo ele, a Arena da Amazônia alcançará o pico no número de trabalhadores na etapa de montagem da cobertura. Hoje, mais de 1,7 mil pessoas estão trabalhando diretamente na obra.
Capobiango também destacou que o ritmo da obra será intensificado no próximo ano, com a abertura de mais frentes de trabalho. A partir de janeiro, a metalúrgica portuguesa Martifer, contratada para fornecer a estrutura metálica da cobertura e fachada, começará a montar os equipamentos necessários para edificar a cobertura.
“Esta será a parte mais complexa da construção e que vai exigir um grande esforço da construtora Andrade Gutierrez e dos nossos técnicos da Seinfra e da UGP COPA”, afirmou.
Ainda em dezembro, a Martifer começará a enviar – de Porto Alegre para Manaus – os equipamentos, como guindastes, que serão usados na montagem da estrutura metálica e na afixação das membranas de material sintético translúcido (PTFE). Recentemente, a Martifer concluiu a montagem da cobertura da Arena do Grêmio, que foi inaugurada na semana passada.
Palco da Copa na Amazônia mobiliza operários em Ato pelo Trabalho Seguro
O ato faz parte do Programa Trabalho Seguro, desenvolvido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), em parcerias.
MANAUS -Cerca de 1.600 operários participaram hoje (17), na Arena da Amazônia (Estádio Vivaldo Lima), em Manaus, do 13º Ato Público pelo Trabalho Seguro, que tem o objetivo de alertar trabalhadores, empregadores e a sociedade em geral sobre os riscos das atividades diárias para estimular a prevenção de acidentes e reduzir sua alta incidência no país.
O ato faz parte do Programa Trabalho Seguro, desenvolvido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e demais instituições públicas e privadas, e que ocorreu em outros estádios onde será disputada a Copa de 2014, como Rio Grande do Sul, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Natal, Cuiabá, Rio de Janeiro e Fortaleza.
Os acidentes de trabalho custam ao país cerca de R$ 71 bilhões por ano, de acordo com estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o que representa cerca de 9% da folha salarial anual dos trabalhadores do setor formal no Brasil, que é R$ 800 bilhões.
O programa está atualmente na sua segunda fase, voltada para a construção civil, recordista no número de mortes por acidentes do trabalho e setor que ocupa o segundo lugar no ranking geral de acidentes. A cada 100 vítimas, pelo menos seis são pedreiros, serventes de pedreiro e outros trabalhadores de canteiros de obras. Os profissionais que mais se acidentam são operadores de robôs e condutores de equipamento de cargas, que representam 10% do total, de acordo com informações do TST.
A Arena da Amazônia alcançou 50,07% de construção e agora os profissionais trabalham no fechamento do muro do pódio, construção dos camarotes, banheiros e montagem da arquibancada superior, que avança no setor leste, conforme informações da coordenação do Projeto Copa.
A previsão de entrega do estádio é dezembro de 2013 e, após a inauguração, serão feitos eventos teste antes da Copa de 2014. Durante a etapa de montagem da cobertura, a Arena da Amazônia alcançará seu maior número de trabalhadores, que atualmente supera 1,7 mil pessoas trabalhando diretamente na obra. Com capacidade para 44 mil torcedores, o projeto está orçado em R$ 532,2 milhões, com R$ 400 milhões de financiamento federal.
Durante a Copa do Mundo de 2014, quatro jogos serão disputados na única sede do Mundial na Região Norte, todos durante a primeira fase da competição. Eles serão válidos pelos grupos A, D, E e G. A primeira partida está marcada para o terceiro dia de competição, 14 de junho (sábado), entre duas seleções do Grupo D sorteadas como D3 e D4. As demais datas são 18 de junho (quarta-feira), entre as equipes A2 e A4; 22 de junho (domingo), entre as seleções G2 e G4 e 25 de junho (quarta-feira), quando a seleção cabeça de chave do grupo E enfrentará a equipe sorteada como E4.
Situado entre o aeroporto internacional e o centro histórico da capital amazonense, o estádio terá cobertura fixa para as arquibancadas, restaurante, estacionamento subterrâneo, acessos para pessoas com deficiência e sistemas de reaproveitamento de água da chuva e de ventilação natural para redução do consumo de energia.
Depois da Copa, o conjunto deverá ser explorado pela iniciativa privada, como arena multiuso. O Vivaldão, estádio que foi demolido para ser substituído pela Arena da Amazônia, foi inaugurado em abril de 1970, com um jogo entre as seleções do Brasil e do Amazonas. Tinha capacidade para 43 mil pessoas e, posteriormente, passou a fazer parte de um complexo poliesportivo, completado por uma vila olímpica e um ginásio de esportes.